2007
A CHAVE DO DEGREDO
A pouco e pouco vou perdendo o medo
de viver resguardado em solidão.
Que ninguém ouse abrir esta prisão(!),
que ninguém ouse entrar no meu enredo(.)
Em cada verso direi um segredo,
em cada outro darei implosão (...)
Não ouçam, por favor, a confusão(!),
não queiram ter a chave do degredo(.)
Se eu tenho uma? Não, já a perdi!
Por isso são meus olhos a janela
do mundo que sozinho construí.
A lágrima humilde que sorri,
quando vens espreitar através dela,
também reflecte a cerca que há em ti.
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